domingo, 28 de junho de 2009

Arte Indígena












A arte é inerente ao índio.
Em tudo o que faz, ela sempre se manifesta - seja um simples arco, um requintado Kanitar de penas ou uma cerâmica zoomorfa caprichosamente pintada.
Orlando Villas Bôas



"Existem hoje no Brasil cerca de 200 sociedades indígenas, falando cerca de 170 línguas e dialetos conhecidos, com uma população estimada em 250.000 indivíduos, distribuídos em centenas de aldeias em todo o território nacional. São remanescentes de um grande contingente populacional que deveria oscilar em torno de 6 milhões de pessoas na época da chegada dos primeiros europeus no século XVI."
... " Muito difundidas, algumas idéias são equivocadas a respeito dos índios do Brasil: a ilusão de que só existem índios na Amazônia; o sentimento de que, com o tempo, suas culturas tendem ao empobrecimento e à uniformização; e a convicção de que os índios estão diminuindo e desaparecerão inevitavelmente.
É verdade que quanto mais perto da costa ou do sul do país, mais tempo de contato os índios têm, e menores são suas reservas. Mas a população cresce em ritmo acelerado. Os Guarani, mesmo com 500 anos de contato, somam hoje mais de 40.000 e são um exemplo de resistência cultural. Outros como os Yanomami, sofrem uma depopulação, sensíveis ao contágio por epidemias. A luta para manter o espaço vital de sobrevivência é tanto árdua para os Yanomami como para os Guarani.
A maioria dos povos indígenas ocupam, no entanto, a região mais interior do país, os cerrados e chapadas do Brasil Central, do Mato Grosso a pré Amazônia maranhense, e as floresta tropicais do Amazônia. Estabeleceram seus primeiros contatos nos últimos 50 anos e ainda vivem padrões culturais muito tradicionais.
A valorização dada hoje às questões ambientais, ao conhecimento dos povos que sempre souberam viver em harmonia com o seu meio e a valorização da diversidade cultural é percebida pelos índios que esperam poder contar com aliados cada vez mais efetivos entre nós."



Container Loja



Containers reciclados tem sido instrumento para vários projetos de residências econômicas e com baixo impacto no ambiente. O conceito é simples, criar espaços flexíveis e eco-compatíveis reciclando um material descartado que pode ser usado e transportado facilmente. Usando o mesmo conceito a Puma criou uma loja com 1000m2 compondo 24 containers reciclados que pode ser totalmente desmontada, "empacotada" e transportada para qualquer lugar. A Puma City, como é chamada, foi desenhada pelo estúdio LOT-EK. Via Inhabitat.


ItsGreenDesign

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sementes Germinadas


Tenho ouvido falar no alto poder das sementes germinadas na nossa alimentação, através de um apanhado de explicações vou colocar aqui o mais exclarecedor possível.



Alimentação viva

Ela é mais saudável, natural e, melhor, não prejudica o meio ambiente


Por Enquanto a vida se torna cada vez mais prática e os alimentos industrializados e semi-prontos se apresentam mais atrativos em meio a correria do dia-a-dia, nadando contra a corrente, surge uma alimentação natural baseada em sementes germinadas, algas, frutas e verduras frescas e orgânicas. Trata-se do crudivorismo. Um hábito que promete vida mais longa e saudável. Mas você sabe o que isso significa?Os crudivoristas são os indivíduos que consomem os alimentos em seu estado natural, isto é, crus, ou no máximo, desidratados. Ao contrário das comidas cozidas e industrializadas que perderam muitos de seus nutrientes no processo de preparo, essas iguarias, conhecidas como alimentos vivos, preservam suas estruturas moleculares intactas e são ricas em vitaminas, sais minerais, enzimas e outras substâncias benéficas ao organismo. "Dependendo do calor progressivo que o alimento sofre, há uma destruição das enzimas e perda das vitaminas e sais minerais. As gorduras cis se transformam em trans, as proteínas são coaguladas e os açúcares podem ficar invertidos. Dependendo dos processos utilizados na industrialização, os alimentos podem agregar substâncias tóxicas nocivas ao organismo", revela a nutricionista e educadora ambiental Ros'Ellis Moraes.“Os alimentos vivos não consomem quase nenhuma energia de nossos processos digestivos e criam pouquíssimas toxinas ou reações entre si. Eles fermentam muito pouco e são absorvidos com facilidade”Segundo o professor húngaro Edmond Bordeaux Szekely (1900-1979), que estudou e experimentou os alimentos vivos na cura de várias doenças, os alimentos disponíveis no meio ambiente podem ser divididos em:- Biogênicos (geradores de vida), que incluem os alimentos vivos: grãos, sementes, leguminosas, cereais e hortaliças;- Bioativos (mantenedores de vida), do qual fazem parte as ervas medicinais, nozes, frutas cruas e frescas;- Bioestáticos (diminuidores de vida), que engloba os alimentos cozidos, refrigerados e congelados;- Biocídicos (destruidores de vida), que são representados pelos alimentos produzidos com a utilização de hormônios, inseticidas, agrotóxicos, corantes, acidulantes e conservantes que retiram por completo os nutrientes dos alimentos.Para os crudivoristas, os alimentos industrializados (biocídicos) são justamente a causa do envelhecimento celular e de muitas doenças. "A carne vermelha, os laticínios, o açúcar refinado, as gorduras oxidadas e o sal refinado, além de possuírem uma estrutura molecular incompatível com o organismo humano, podem contribuir para o aparecimento de muitas doenças degenerativas.

A forma de produção destes alimentos, com agrotóxicos, conservantes e aditivos libera resíduos tóxicos que se acumulam no corpo", esclarece Ros'Ellis.

Os benefíciosA alimentação viva traz muitos benefícios, tanto do ponto de vista nutricional, como do metabolismo humano. As sementes são os alimentos com a maior concentração de nutrientes que a natureza oferece. Quando hidratadas e germinadas (nome dado à fase inicial de crescimento de uma planta), as sementes multiplicam suas vitaminas, sais minerais e enzimas e favorecem o surgimento de muitas outras substâncias, como antioxidantes e hormônios naturais. "Certas sementes chegam a aumentar alguns de seus nutrientes em até vinte mil vezes depois de germinadas", revela o idealizador do Projeto Alquimia Viva e consultor de Alimentação Viva, Bruno Fernandes.Os frutos oleaginosos hidratados, por sua vez, são ricas fontes de proteínas e ácidos graxos essenciais, superando os alimentos de origem animal. São também uma boa fonte de cálcio. Já as verduras e frutas frescas e orgânicas, além de contribuírem com as vitaminas e sais minerais, complementam a dieta com proteínas, gorduras e carboidratos.E os ganhos no sistema digestório são imensos. Enquanto os alimentos cozidos e industrializados exigem uma quantidade enorme de enzimas do organismo para sua digestão - já que eles perderam as suas durante o processo de cozimento - os alimentos vivos fornecem os nutrientes em sua forma bioativa, isto é, eles já vêm com enzimas, não sendo necessário que o organismo gaste as suas. "Os alimentos vivos não consomem quase nenhuma energia de nossos processos digestivos e criam pouquíssimas toxinas ou reações entre si. Eles fermentam muito pouco e são absorvidos com facilidade", afirma o professor e economista Mário Sanchez. Os alimentos vivos ajudam, ainda, na reconstituição da flora intestinal, criando um ambiente favorável para o surgimento de bactérias essenciais ao organismo e na desintoxicação do corpo. Segundo Ros'Ellis, este tipo de alimentação, através de seus nutrientes ativos, fortalece a energia dos rins, aumentando a diurese que elimina as toxinas e limpa o sangue. Ela evita também a prisão de ventre e tem o poder de neutralizar os radicais livres.

A germinação é a fase mais nutritiva da semente. Nela, o valor nutricional dos grãos assemelha-se ao de frutas e verduras e os teores de proteínas, vitaminas e minerais estão elevados. Os brotos disponibilizam ainda uma série de minerais, enzimas, fito-hormônios e antibióticos naturais e funcionam como substâncias alcalinizadoras do organismo. O processo de germinação corresponde a uma espécie de pré-digestão, em que as proteínas são decompostas em aminoácidos, os carboidratos em açúcares e as gorduras em ácidos graxos. Assim, as sementes germinadas são de mais fácil absorção pelo organismo.

Existem relatos de que a germinação de sementes para a alimentação humana já era usada pelos chineses três séculos antes de Cristo, como meio de preservar a saúde. Trigo, centeio, aveia e cevada; leguminosas, como soja, lentilha, grão de bico, feijão e ervilha, além de agrião, rabanete, soja, centeio, abóbora, linhaça, girassol e gergelim podem ser germinados e consumidos em saladas, com frutas, mel, leite, grelhados e em diversos pratos. Sua preparação é simples e requer apenas água, oxigênio e calor."Sou adepto 100% do alimento vivo, o que mudou e ampliou por completo a minha forma de enxergar o mundo e a vida. Devemos ampliar o nosso conceito de alimentação.

Ir à praia, caminhar, respirar ar puro, ter pensamentos positivos, relações saudáveis e afetivas, estar sempre em contato com ambientes naturais é fundamental ."Para garantir brotos fresquinhos e saudáveis em sua casa, não é preciso muita técnica. Nada de fertilizantes e inseticidas, apenas paciência e dedicação. Primeiramente, escolha algumas sementes. Lave-as e coloque-as em um vidro. Elas devem ocupar apenas 1/8 do recipiente. Cubra com água até a boca. No dia seguinte, escorra a água e lave bem as sementes, colocando-as de volta no vidro sem água. Agora, o recipiente deve ficar inclinado em 45°, com uma tela de filó presa por elástico na boca do vidro para que o ar entre. Deixe o vidro repousando em um local sombreado e fresco. Três vezes por dia, lave as sementes com bastante água potável, até que elas cheguem à fase de broto. Dependendo da semente, a germinação pode variar de quatro a sete dias. Lave e escorra os brotos quando estiverem prontos para o consumo. Para armazená-los, guarde-os no refrigerador em um recipiente forrado com papel toalha para mantê-lo secos e evitar a proliferação de fungos. Você ainda pode fazer farinha com seus grãos germinados. Basta secá-los ao sol, moê-los e coá-los em seguida com auxílio de uma peneira.Os crudivoristas acreditam que os utensílios usados durante o preparo do alimento influem em sua energia. Portanto, é aconselhável que se dê preferência aos seguintes materiais: vidro, madeira e barro. Mário Sanchez acrescenta a importância de preparar os alimentos na hora do consumo para evitar que a oxidação retire nutrientes dos alimentos.

Mudando os hábitos Depois de tantos benefícios, talvez você tenha se interessado por esse novo estilo de alimentação. No entanto, mudar de hábitos pode não se um processo tão simples. "Sair da rotina é difícil porque temos o costume arraigado na mente e no convívio com os outros que também o usam. É vício mesmo!", diz Mário Sanchez. O chefe de cozinha, Bruno Fernandes, adepto da alimentação viva há um ano e meio dá a dica: "Se informe, leia, procure conhecer pessoas que já são adeptas. Comece se observando, vendo como seu organismo reage a determinados alimentos. Faça algumas refeições vivas e veja como se sente. Quando você menos perceber já vai estar só no alimento vivo", aconselha.O tempo de transição varia de acordo com cada organismo. Pode durar semanas, meses ou anos. Ros'Ellis recomenda, então, que o aspirante à alimentação viva observe as necessidades de seu corpo e, aos poucos, inclua alimentos biogênicos em sua dieta até que eles correspondam a 80% do regime. Ela ressalta a importância de se retirar os alimentos como carne vermelha, bebida alcoólica, alimentos refinados e industrializados, refrigerantes e gorduras hidrogenadas e no lugar, incluir alimentos crus, como frutas, verduras e brotos. "Substitua o leite pelo iogurte natural, o açúcar refinado por mascavo; os cereais refinados por grãos integrais. E inclua ainda sucos de verduras e sementes germinadas", acrescenta a nutricionista.

Bruno Fernandes ressalta ainda a importância da combinação dos alimentos. "Eu sigo uma pequena combinação de alimentos que o meu organismo se adapta melhor. Não misturo alimentos doces (frutas) com alimentos salgados e nem frutas doces com cítricas. Já sementes germinadas podem ser consumidas tanto em pratos doces como salgados", conta. E ele garante que os resultados são surpreendentes. "Sou adepto 100% do alimento vivo, o que mudou e ampliou por completo a minha forma de enxergar o mundo e a vida. Devemos ampliar o nosso conceito de alimentação. Ir à praia, caminhar, respirar ar puro, ter pensamentos positivos, relações saudáveis e afetivas, estar sempre em contato com ambientes naturais é fundamental, pois também nos alimentamos desses ambientes. Com a alimentação viva entrei em contato com a natureza e hoje me sinto muito mais bem disposto e tenho hábitos de vida muito mais saudáveis", finaliza.



Cito algumas sementes amigas:

Linhaça;
Abóbora;
Gergelim e Girassol, são ricas em fibras.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Washington Novaes


Washington Luís Rodrigues Novaes (Vargem Grande do Sul, 3 de junho de 1934) é um jornalista brasileiro que trata com especial destaque os temas de meio ambiente e culturas indígenas. Atualmente, é colunista dos jornais O Estado de S. Paulo e O Popular, bem como consultor de jornalismo da TV Cultura. Um de seus trabalhos mais recentes foi a realização da série de documentários "Xingu - A Terra Ameaçada".




Livros publicados


"Xingu, uma flecha no coração", Editora Brasiliense (1985)
"A quem pertence a informação”, Editora Vozes (1997, 3ª edição)
“Xingu”, Edição Olivetti (1985)
“A Terra pede água”, Edição Sematec (1992)
“A Década do Impasse”, Editora Estação Liberdade (2002)
Com outros autores
“Irã, a força de um povo e sua religião”, Editora Expressão e Cultura (1979)
“TV ao Vivo”, Editora Brasiliense (1988)
Hélio Pellegrino – A-Deus” , Editora Vozes (1989)
“Informação e Poder”, Editora Record (1994)
“Índios no Brasil”, Ministério da Educação e do Desporto (1994)
“Meio Ambiente no Século XXI”, Editora Sextante (2003)
“Brasil em Questão – a Universidade e a Eleição Presidencial”, Editora UNB (2003)
“Saúde nos Grandes Aglomerados Urbanos – Uma Visão Integrada”, Organização Pan-Americana de Saúde e Organização Mundial de Saúde (2003)



Cooperativa de pequenos produtores produz biocombustível


Casas com jardim, canteiros floridos e muito verde. Chegamos à colônia Witmarsun em palmeira, região metropolitana de Curitiba no Paraná.É uma cooperativa formada por descendentes de alemães que chegaram aqui nos anos 50. Seguidores da religião evangélica Menonita, a comunidade é muito ligada à terra.

Entrevista com Gernold Schartner- engenheiro agrônomo da cooperativa:"São agricultores historicamente. São ligados, às familias, ao cultivo da terra e aqui nesta região do paraná se especializaram na produção de leite, milho e soja." Grandes silos para armazenar milho e soja no verão.E no inverno: forrageiras, trigo e canola.No pasto ovelhas e gado leiteiro. Tem ainda produção de queijos finos. A cooperativa é um modelo em diversificar alternativas. Agora se mostra preocupada com o meio ambiente e " dá partida" rumo ao combustível renovável.A camionete usada pelo agrônomo da cooperativa faz uma média de nove quilômetros e meio com um litro de combustível. Mas qual é a novidade dessa história é que o combustível é óleo vegetal e nesse caso óleo de soja puro sem nenhuma mistura. Ela já rodou mais de seis mil quilômetros sem ter que parar em nenhuma oficina para fazer manutenção. A principal adaptação feita no motor foi a instalação dessa resistência para aquecer o óleo.Mais quente, o óleo fica mais flüido e passa melhor pelo bico injetor, explica Gernold, que faz um teste drive para a equipe do Repórter Eco.

O pastor Werner Fuchs, coordenador do projeto de mini usinas comunitárias de óleo vegetal, conta que a semente da idéia foi a situação do pequeno agricultor.Entrevista com Pastor Werner Fuchs-coodenador do projeto de mini usinas."Existe o problema da sobrevivência do agricultor, que muitas vezes tem que vender a terra ,porque não tem mais o sustento suficiente para a sua área. nós vimos que esse é um problema de entender alternativas que de fato existem"Época de soja, é este o grão que abastece a linha de produção da mini usina. Agregando valor, a soja segue seu caminho pela mini usina, o óleo extraido a frio passa pelo primeiro filtro, e está pronto para ir para a cozinha.É só com a segunda filtragem neste outro equipamento que o óleo de soja pode ir para o tanque de combustível. Um processo que não deixa resíduos.



segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ecotorres – Cooperativa de Consumidores de Produtos Ecológicos de TORRES/RS


Estimulada pelas tendências mundiais de consumo de produtos ecológicos e pelas conseqüências nefastas do uso de produtos químicos nos alimentos, algumas lideranças locais e militantes ambientalistas urbanos, iniciaram a articulação de uma Cooperativa de Consumidores de Produtos Ecológicos em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul. Ao contrário do que aconteceu no município vizinho de Três Cachoeiras, onde diversas alternativas de comercialização de alimentos ecológicos foram tentadas antes do êxito da Coopet, Torres já contou com a referência geograficamente próxima. Assim, professores e professoras, ambientalistas e outras pessoas envolvidas buscaram o apoio do Centro Ecológico e da pioneira COOPET.A ECOTORRES foi fundada em 17 de NOVEMBRO de 1999 e tem hoje 85 sócios. Conta com um Conselho Administrativo, composto por 6 membros e Conselho fiscal, com 3 membros titulares e 3 suplentes.

Os dois conselhos são renovados a cada 2 anos.Comercializa mais de 100 produtos diferentes, oriundos de grupos e associações de agricultores ecologistas do estado do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, bem como de outras regiões do país.Inaugurada em 2000, a loja já ocupou três diferentes pontos, mas sempre no centro da cidade. Desde dezembro de 2006, a EcoTorres está na Casa da Economia Solidária, viabilizada através do projeto Agricultura Ecológica e Soberania Alimentar, patrocinado pela Petrobras.

O objetivo desta casa é dar visibilidade aos empreendimentos de economia solidária do do litoral norte do RS e Sul de SC, assim como de outras associações e grupos de outras regiões.A Casa da Economia Solidária está situada em uma das principais avenidas da cidade, junto a bancos, lojas e comércio em geral. As prateleiras e a distribuição dos móveis na loja da EcoTorres resulta de um projeto da arquiteta Roberta Arend. Pela primeira vez a loja tem uma vitrine, que é renovada pelo menos a cada duas semanas. Tudo isso tem trazido novos clientes para a EcoTorres.

Instituto Akatu pelo Consumo Consciente


Vídeo do site do Instituto Akatu:" Você sabia que um terço de tudo o que você compra vai direto para o lixo? Se você gasta 100 reais numa compra, tá jogando fora 30 reais. Não é só o seu bolso que sofre não. Isso também faz aumentar a produção do lixo. No fim das contas, quem paga o pato é a sociedade. Você já tinha parado para pensar nisso?"Está no site do Instituto Akatu pelo consumo consciente, no www.akatu.org.br, a campanha que visa evitar o desperdício de alimentos.Helio Mattar/diretor presidente do Instituto Akatu - "P: Qual é o fato central da campanha? R:É que daquilo que as pessoas compram e levam para dentro de casa entre 20 e 40% vai pro lixo.


No Brasil, hoje, 60% do lixo urbano são alimentos. Quando eu falo em alimentos são cascas, talos, são sementes, são sobras de alimentos que na verdade tem poder nutritivo, portanto são alimentos. Com base nisso nós adotamos esse número intermediário: um terço de tudo o que você compra vai para o lixo".O Sesi, Serviço Social da Indústria, conhece bem essa história. Há dez anos mantém o Programa Alimente-se Bem, que tem tudo a ver com o objetivo da campanha do Akatu.Thais Salata/ Nutricionista :" É o aproveitamento integral dos alimentos. A gente ensina a usar a casca, a folha, o talo, tudo o que é possível do alimento a gente utiliza porque as pessoas não sabem como utilizar. P:Por que? R:Porque a gente encontra os nutrientes não só na polpa e na casca, nas partes não convencionais também". As aulas são gratuitas, ministradas por nutricionistas. O Programa tem livro de Receitas e promoveu um estudo para comprovar cientificamente o valor nutricional das partes não convencionais dos alimentos. Você sabe quantas toneladas de alimentos nós desperdiçamos no Brasil por ano? São 26 milhões. Isso de acordo com a FAO, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação.


Segundo o IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística isso seria suficiente para alimentar metade dos brasileiros que vivem em situação de insegurança alimentar, que são 72 milhões.A campanha do Akatu é interativa. Nós fizemos as contas. Quem gasta 350 reais por mês com alimentos desperdiça mais de 116 reais por mês ou 14 mil reais ao longo de dez anos. A divulgação envolve também tv, rádio e jornais e dura todo o primeiro semestre de 2009. O Instituto quer estimular os consumidores a criarem grupos de discussão nas comunidades para que se chegue a novas soluções de combate ao desperdício. Por enquanto, anote as sugestões:" Planeje suas compras. Antes de ir ao mercado, faça o cardápio da semana. Compre só o necessário. Compre menos e com mais frequência. Assim você consome alimentos mais frescos e desperdiça menos comida que estraga".

Sites:Instituto Akatu pelo Consumo Conscientewww.akatu.org.brSesi-SP Programa Alimente-se Bem:www.sesisp.org.br

Chico Mendes


Transformado em símbolo da luta para defender a Amazônia e os povos da floresta, Chico Mendes recebeu a visita de membros da Unep (órgão do meio ambiente ligado à "Organização das Nações Unidas), em Xapuri, em 1987. Lá, os inspetores viram a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros, tudo feito com dinheiro de projetos financiados por bancos internacionais. Logo em seguida, o ambientalista e líder sindical foi convidado a fazer essas denúncias no Congresso norte-americano.
O resultado dessa viagem a Washington foi imediato: em um mês, os financiamentos aos projetos de destruição da floresta foram suspensos. Chico foi acusado na imprensa por fazendeiros e políticos de prejudicar o "progresso do Estado do Acre". Em contrapartida, recebeu vários prêmios e homenagens no Brasil e no mundo, como uma das pessoas de mais destaque na defesa da ecologia.Casado com Ilzamar e pai de Sandino e Elenira, Chico realizaria alguns de seus sonhos, ao assistir à criação das primeiras reservas extrativistas no Acre. Também conseguiu a desapropriação do Seringal Cachoeira, de Darly Alves da Silva, em Xapuri. Foi quando as ameaças de morte se tornaram mais freqüentes: Chico denunciou o fato às autoridades, deu nomes e pediu proteção policial. Nada conseguiu.Pouco mais de um ano após sua ida ao Senado dos Estados Unidos, o ativista acabava de completar 44 anos quando foi assassinado na porta de sua casa.
Em 1990, o fazendeiro Darly Alves da Silva e seu filho, Derli, foram julgados e condenados a 19 anos de prisão, pela morte de Chico Mendes.Em dezembro de 2008, vinte anos depois de sua morte, por decisão do Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União de 11 de fevereiro de 2009, Chico Mendes foi anistiado em todos os processos de subversão que corriam contra ele, e sua viúva Ilzamar Mendes teve direito a indenização. Na ocasião, o ministro da Justiça, Tarso Genro, declarou: "Chico Mendes era um homem à frente de seu tempo, um homem que construiu um amplo processo civilizatório. Hoje, o estado está pedindo desculpas pelo que fez com ele. Chico Mendes foi importante para o Acre e para o Brasil."



PUFE


Estima-se que no Brasil sejam produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção seja descartada nesse período. Segundo a Associação Nacional das Empresas de Reciclagem de Pneus e Artefatos de Borracha existem cerca de 30 empresas que processam pneus no país inteiro.
A Ong é um exemplo de que há alternativas para essa situação. Há outras iniciativas de outras organizações que mostram que todo o esforço atual no processo de reciclagem e regeneração dos pneus não é em vão. O material proveniente do processo de reaproveitamento tem tido várias utilidades: fabricar tapetes para carros, cobrir áreas de lazer e quadras esportivas, fazer saltos e solados de sapatos, rodos domésticos, tiras para indústrias, entre outros produtos.
Ong Arte em Pneus
Tel.: (11) 5093 3047
E-mail: arteempneus@arteempneus.org.br

domingo, 7 de junho de 2009

Porta Retrato de papel reciclado


Veja como fazer :

Prática da Agricultura Orgânica



Critérios básicos para a prática da agricultura orgânica:
Proteção da fertilidade dos solos a longo prazo, estimulando sua atividade biológica.
Intervenção mecanizada cautelosa.
Fornecimento de nutrientes ao solo em forma natural, não obtidos por processos químicos.
Auto-suficiência em nitrogênio pelo uso de leguminosas e inoculações com bactérias fixadoras de nitrogênio, e com reciclagem de materiais orgânicos provenientes de resíduos vegetais e estercos animais.
Controle de doenças, pragas e ervas pela rotação de culturas, inimigos naturais, diversidade genética, variedades resistentes, adubação orgânica, intervenções biológicas, extratos de plantas e caldas elaboradas com componentes naturais.
Bem estar das espécies exploradas na criação animal, através de nutrição, tratamento sanitário e condições de vida que respeitem suas características.
Atenção especial ao impacto do sistema produtivo sobre o meio ambiente, protegendo a flora e a fauna existentes.
Condições de trabalho que representem oportunidades de desenvolvimento humano aos envolvidos.
Processamento limpo e controlado.
Extrativismo sustentável.

O NASCIMENTO DE UMA ÉTICA PLANETÁRIA


A base de toda construção ética, cujo campo é a prática, se baseia nesta pressuposição: a ética surge quando o outro emerge diante de nós.
O outro pode ser a pessoa mesma que se volta sobre si mesma, analisa a consciência, capta os apelos que nela se manifestam (ódio, compaixão, solidariedade, vontade de dominação ou de cooperação, sentido de responsabilidade) e se dá conta de seus atos e das conseqüências que deles derivam. O outro pode ser aquele que está à sua frente, homem ou mulher, criança, trabalhador, empresário, portador de HIV, negro etc. O outro pode ser plural, como uma comunidade, uma classe social, a sociedade como um todo, ou, numa perspectiva mais global, a natureza, o planeta Terra como Gaia e, em último termo, Deus.
Diante do outro, ninguém pode ficar indiferente. Tem que tomar posição. Mesmo não tomando posição, silenciando e mostrando-se indiferente, isto já é uma posição.
A ética surge a partir do modo como se estabelece a relação com estes diferentes tipos de outro. Pode fechar-se ou abrir-se ao outro, pode querer dominar o outro, pode entrar numa aliança com ele, pode negar o outro como alteridade, não o respeitando, mas incorporando-o, submetendo-o ou, simplesmente, destruindo-o.
De todas as formas, o outro representa uma proposta que reclama uma resposta. Deste confronto entre proposta e resposta surge a responsabilidade. Ao assumir minha responsabilidade ou demitir-me dela, faço de mim um ser ético. Dou-me conta da conseqüência de meus atos. Eles podem ser bons ou ruins para o outro e para mim.
O outro é determinante. Sem passar pelo outro (que pode ser eu mesmo), toda ética é antiética.
Não sem razão, todas as religiões e tradições éticas do Ocidente e do Oriente estabelecem como máxima fundadora do discurso ético: “Não faz ao outro o que não queres que façam a ti.” Ou positivamente: “Faz ao outro o que gostarias que fizessem a ti.” Ou ainda: “Cuidem-se uns aos outros para terem vida e garantirem o amor.” É a regra áurea.
E como o outro é o pobre e o excluído, o imperativo ético mínimo e urgente é este, bem formulado por Enrique Dussel, filósofo da libertação argentino: “Liberta o pobre e inclui o excluído.”
Apliquemos isto à nossa sociedade. Ela não é uma sociedade qualquer. Precisa ser qualificada: é uma sociedade predominantemente estruturada no modo de produção capitalista, quer dizer, privilegia o capital sobre o trabalho, privatiza os meios de produção e define, de forma desigual, o acesso aos bens necessários à vida: primeiro quem detém os meios de produção, depois os demais, deixando de fora quem não tem força social de pressão. São os excluídos, hoje perfazendo as grandes maiorias da humanidade, cujas vidas não têm sustentabilidade, vivem abaixo do nível de pobreza e, em conseqüência, morrem antes do tempo.
Este tipo de sociedade valoriza mais a competição que a cooperação e magnifica o indivíduo que constrói sozinho sua vida, seu bem-estar e seu destino, e não a sociedade e a comunidade dentro das quais, concretamente, o indivíduo sempre se encontra.
A sociedade neoliberal levou até as últimas conseqüências esta visão. Por isso, os governos administram desigualmente os bens públicos, privatizam, planejam políticas públicas e sociais pobres para os pobres e ricas para os ricos e poderosos, sejam indivíduos, empresas ou classes; atendem primeiramente a seus interesses, garantem seu tipo de consumo e são atentos às suas expectativas. Não os incentivam a olhar para os lados onde estão os outros e, assim, fazer e refazer continuamente a solidariedade social.
Tais governos não realizam a definição mínima de política, que é a busca comum do bem comum e o cuidado das coisas do povo. Por isso, são antiéticos e fautores de atitudes coletivas em contradição com os apelos éticos. Não se orientam pelo outro, que é o princípio fundador da ética básica. Não cuidam da vida, da vida das pessoas, da natureza e da Terra como superorganismo vivo, chamado de Gaia.
A sociedade mundial, hoje globalizada neste modelo antiético, promove a globalização como homogeneização: um só pensamento, um só modo de produção (o capitalista), um só tipo de mercado, uma só tipo de religião (o cristianismo), um só tipo de música (rock), um só tipo de comida (fast food), um só tipo de executivo, um só tipo de educação, um só tipo de língua (o inglês) etc.
Com a negação da alteridade, ou o seu submetimento ou destruição, a sociedade-mundo atual se coloca em contradição com a ética. Esta atitude perversa tem como conseqüência a má qualidade de vida atual em todos os âmbitos sociais, culturais e ambientais.
Esta atitude é tanto mais grave pelo fato de atingir o substrato físico-químico que possibilita a biosfera e o projeto planetário humano. Não respeita a Terra como o grande outro e como subjetividade. Reduz este superorganismo vivo a um baú inerte de recursos naturais, entregues ao bel-prazer humano. Violenta a alteridade dos ecossistemas, depredando seus recursos, ameaçando as espécies, envenenando os ares, poluindo os solos, contaminando as águas, como se estes representantes da comunidade terrenal não tivessem uma história mais ancestral que a nossa e nós não dependêssemos deles para a nossa própria vida.
O preceito ético-ecológico urgente, hoje, é este: “Age de tal maneira que tuas ações não sejam destrutivas da Casa Comum, a Terra, e de tudo o que nela vive e coexiste conosco.”
Ou: “Age de tal maneira que tua ação seja benfazeja a todos os seres, especialmente aos vivos.” Ou: “Age de tal maneira que permita que todas as coisas possam continuar a ser, a se reproduzir e a continuar a evoluir conosco.”
Ou então: “Usa e consome o que precisas com responsabilidade para que as coisas possam continuar a existir, atender às nossas necessidades e as das gerações futuras, de todos os demais seres vivos, que também, junto conosco, têm o direito de consumir e de viver.”
Ou ainda: “Cuida de tudo, porque o cuidado faz tudo durar muito mais tempo, protege e dá segurança.” Precisamos consumir para viver. Mas devemos consumir com responsabilidade e com solidariedade para com os outros, respeitando as coisas em sua alteridade e entrando em comunhão com elas, pois são nossos companheiros e companheiras na imensa aventura terrenal e cósmica.
Como se depreende, não é esta a ética que predomina. A ética vigente é predatória, irresponsável, individualista, perversa para com os outros, tratados com dissimetria e injustiça nos processos de produção, de distribuição e de compensação. Ela é cruel e sem piedade para com a grande maioria dos seres vivos, humanos e não humanos. Por fim, ela ameaça o futuro da biosfera e do projeto humano.
Para superarmos esta ética altamente destrutiva do futuro da humanidade e do planeta Terra, devemos partir de outra ótica. Só uma nova ótica pode gerar uma nova ética.
A nova ótica que está se difundindo um pouco por toda parte arranca de outra compreensão da realidade, fundada no conjunto de saberes que perfazem as ciências da Terra.
A tese de base desta ótica afirma que a lei suprema do universo é a da interdependência de todos com todos. Tudo está relacionado com tudo em todos os pontos e em todos os momentos. Ninguém vive fora da relação. Mesmo a lei de Darwin – a do triunfo do mais forte – se inscreve dentro dessa panrelacionalidade e solidariedade universal. Por causa das inter-retro-relações de todos com todos é que se garantiu a diversidade em todos os campos, particularmente a biodiversidade e o fato de todos podermos chegar ao ponto que atualmente chegamos.
Sobrevivemos graças às bilhões de células que interagem em nosso corpo e das bilhões de bactérias, mitocôndrias e outros corpos que vivem dentro dessas células, que por sua vez formam organismos, corpos, sistemas, interconectados com o meio natural e cósmico.
Esta cooperação de todos com todos funda uma nova ótica que, por sua vez, origina uma nova ética de convivência, cooperação, sinergia, solidariedade, de cuidado de uns com os outros e de comunhão de todos com todos e com a Terra, com a natureza e com seus ecossistemas. A partir desta ética nós nos contemos, submetemo-nos a restrições e valorizamos as renúncias em função dos outros e do todo.
Outro princípio básico, oriundo da biologia, também nos indica um caminho ético. Trata-se da importância do cuidado. Sem cuidado, a vida não sobrevive. Tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado, pois sem ele erramos, ofendemos e destruímos. A maior força que se opõe à entropia é o cuidado, pois ele permite que as coisas e as vidas durem mais tempo. O cuidado é uma relação amorosa para com a realidade; anula as desconfianças e confere sossego e paz a quem o recebe. Onde há cuidado, não há violência. E tudo o que amamos, também cuidamos.
A ética do cuidado se orienta na defesa da vida e das relações solidárias e pacíficas entre os seres humanos e com os demais seres da natureza. Como diz o poeta-cantador Milton Nascimento: “Há que se cuidar do broto para que a vida nos dê flor e fruto.”
Ou assumimos tal ética e sobre ela fundamos um novo pacto sociocósmico, como sugere claramente a Carta da Terra, assumida pela Unesco em março de 2000 e por inúmeras outras instituições nacionais e transnacionais, ou enfrentaremos grandes distúrbios que afetarão a humanidade e a vida sobre a nossa Terra. Assim como Gaia teve que suportar quinze grandes dizimações ao longo de sua história de mais de quatro bilhões de anos, e sempre sobreviveu e saiu enriquecida, também agora ela fará uma travessia que irá inaugurar uma nova era. Estamos convencidos de que essa era se fundará nos valores da cooperação, da solidariedade, do cuidado e da reverência. Nela vai emergir, seguramente, um outro tipo de ser humano, que acolherá suas origens terrenais – pois homem vem de humus – e entenderá a si mesmo como sendo a própria Terra que chegou ao momento de sentir, pensar, amar, venerar e responsabilizar-se pelo futuro comum: dos humanos, de todos os demais seres e de si própria como Terra, pátria e mátria de todos.
Uma nova história então começará, com certeza, mais cooperativa, humanitária, cuidadosa, ética e espiritual.


IN: L e o n a r d o B o f f

Do Iceberg à Arca de Noé

O NASCIMENTO DE UMA ÉTICA PLANETÁRIA

Editora Garamond, Brasil, 2002, 160 páginas

sábado, 6 de junho de 2009

Um novo sentido as malas







A mala não dá mais no couro? Vai comprar uma nova? E vai fazer o que com a velha? Óbvio! Faça uma penteadeira e mude radicalmente o visual do seu quarto! Mais do que um armarinho ou uma penteadeira, esse tipo de decoração é um estilo de vida e mostra, para todos que visitarem seu lar, que reciclar é com você mesmo.



Está a venda no site http://www.etsy.com/ por 300 dólares, mas nada como ser inspirado por essas imagens e criar seu próprio porta treco super original! Apenas poderia usar luzes que gastam menos energia...









Alimentos Orgânicos


O produto orgânico é cultivado sem o uso de adubos químicos ou agrotóxicos.As técnicas de produção orgânica são destinadas a incentivar a conservação do solo e da água e reduzir a poluição. Segundo o Instituto Biodinâmico (IBC), um certificador brasileiro reconhecido internacionalmente, a produção orgânica no Brasil cresce 30% ao ano e ocupa atualmente uma área de 6,5 milhões de hectares de terras, colocando o país na segunda posição dentre os maiores produtores mundiais de orgânicos principalmente devido ao extrativismo sustentável de castanha, açaí, pupunha, látex, frutas e outras espécies das matas tropicais, principalmente da Amazônia. Cerca de 75% da produção nacional de orgânicos é exportada, principalmente para a Europa, Estados Unidos e Japão. A soja, o café e o açúcar lideram as exportações. No mercado interno, os produtos mais comuns são as hortaliças, seguidos de café, açúcar, sucos, mel, geléias, feijão, cereais, laticínios, doces, chás e ervas medicinais.
Pelo menos 80% dos projetos certificados no Brasil são de pequenos agricultores familiares (cerca de 20 mil agricultores). As associações e cooperativas de pequenos produtores vem crescendo e viabilizam a agricultura orgânica em muitas regiões fixando o homem no campo. Muitas famílias consomem e vendem o que plantam.
O produto orgânico evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. Protege a qualidade da água, a fertilidade do solo, a vida silvestre e são mais nutritivos. Incluir produtos orgânicos nas compras incentiva a produção e no longo prazo, torna os orgânicos mais baratos.Para esclarecer, o alimento hidropônico (produzido na água) não é orgânico pois utiliza adubos químicos solúveis. O selo de certificação é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos orgânicos isentos de qualquer resíduo tóxico. O sistema de cultivo orgânico observa as leis da natureza, respeita as diferentes épocas de safra e todo o manejo agrícola está baseado na preservação dos recursos naturais, além de respeitar os direitos de seus trabalhadores.


sexta-feira, 5 de junho de 2009


Nasce

Um novo espaço de idéias, modelos e discussões de práticas de sustententabilides ecológicas.

Sejam todos muito bem vindos